terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Zulia y el trabajo con las comunidades indigenas

Hola.
¿Buenas?

Algunos compañeros pediranme que escribisse en español también. Ahora empiezo a ganar un poco más de confianza para intentarlo. Lo problema és que mi tiempo en un computador és pequeño e tardo más para escribir en castellano. Hoy mismo tendria la gana de escribir biligue, pero lo cyber ya esta cerrando! Entonces voy intentar continuar traducindo algunas palabras entre parentesis.
¡És una pena que ni mismo voy conseguir hablar de toda la experiencia de ayer y hoy!
¡Ah! ¡Y se escribí alguna cosa equivocada, por favor, corijanme! ¡Gracias! ¡Hasta Luego!

A viagem de Barquisimeto para Maracaibo é muito linda. Mudamos de uma paisagem de morros cobertas por xerófilas para uma paisagem mais tropical e mais plano. Muitas vezes, da estrada, olhava para fora e via um extenso lençol azul celeste, apenas com alguns flocos de algodao dividindo espaço com um, também extenso, tapete verde. Até onde a vista alcança. Maracaibo é uma cidade muito grande à beira do grande lago Maracaibo. Para chegar à cidade é necessário atravessa-lo por um longa e bela ponte. Domingo fico pelo hotel e segunda começa a volta pelas cercanias da cidade visitando comunidades indígenas.

Machique (01/12)

O caminho para cidade Machique é longo, cerca de duas horas de viagem. Pouco a pouco as planícies cedem lugar para uma serra à oeste. É a Serra Perija, reserva ecológica e fronteira da Venezuela com a Colômbia. Chegamos ao CDI local, onde sou recebido pela coordenaçao, por representaçao dos comites de saúde e por pessoas envolvidas com a coordenaçao para orientaçao e saúde indígena.

Logo uma agradável surpresa, para o melhor desenvolvimento das atividades, melhor acolhimento e inclusao dos povos indígenas Barrio Adentro e Coordenaçao de Saúde Indígena estao conseguindo fazer uma boa integraçao e açoes conjuntas.

Existe uma organizaçao muito bem sistematizada desses povos. Para cada grupo de comunidades existe um centro piloto, ou seja, uma comunidade maior que abriga escolas, consultório popular, mercado e outros equipamentos sociais que se façam necessários. Vivendo na Serra Perija, estao as etnias Guajiro, Bari e Yukpa, algumas de suas comunidades que acessam aos centros pilotos sao próximas mas muito pequenas, outras sao distantes e de acesso bastante difícil (apenas a pé ou em mulas, ao que podem levar até 7 horas de viagem). Cada comunidade tem seu cacique e tem também um defensor de saúde treinado para fazer o apoio de saúde à sua comunidade a ajudar os enfermos a recorrer aos centros pilotos ou à cidade. Chegando na cidade encontram o apoio da coordenaçao de saúde indígena que os ajuda a se movimetnar pela cidade, localizar os lugares a que precisam ir, entender as explicaçoes médicas e o tratamento necessário e a deslocar-se para Maracaibo caso necessite de alguma intervençao de alta complexidade.

Centro Piloto Shirapta (Yukpa)
O caminho é bastante acidentado, beirando alguns abismos, cruzando rios que passam por cima do caminho, com paisagens lindas. No caminho as crianças param pare ver quem está passando, alguns pescam no rio, muitos acenam-nos. Os adultos também param o que estao fazendo, curiosos para saber quem passa. Sao várias pequenas comunidades, às vezes de apenas 3 casas. Casas pobres, de madeira mal assentada ou de lata, algumas com o teto de palha.

Ao chegar, reparo que logo na entrada está um cemitério, todos os túmulos muito enfeitados por flores. Um pouco mais para frente paramos na frente do consultório popular. Nele trabalha um médico formado pela Escola LatinoAmericana de Medicina (ELAM), um Hondurenho. Infelizmente, no momento que chegamos ele nao está. Tem uma estrutura parecida com os outros, mas na sala de curativo tem também uma maca obstétrica, os partos daquelas mulheres que vivem mais longe sao feitos ali.
Procuram pelos caciques, os primeiros nao estao, foram às cidade para a posse do prefeito (alcade) eleito, quem me recebe é o terceiro cacique, o cacique das crianças (niños). Ao receber-me está com um chapéu de palha e vários adornos coloridos. Conversamos um pouco. É uma conversa um pouco truncada, ele também fala pouco espanhol. Aliás, a cultura indígena tem sido tratada com grande importância. As escolas que atendem a essa populaçao sao bilingues e as pessoas tem se organizado para resgatar pouco a pouco o que foi perdido de seus costumes.

Depois de pouco tempo aparecem algumas senhoras, que cantam e dançam (bailan) para nós. Em seguida convidam-me para bailar junto e encerram presenteando-me com um colar. Um colar de sementes vermelhas, três de diversos tamanhos, de kuchutú, de pepa de samuro e de kaufa enucha.

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